segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Especial: Melhores do Ano [Romulo]


 Salve pessoas!

 Mais um ano se passa, e mais um ano seguimos com a nossa pequena tradição com os Melhores do Ano! 

 Para refrescar a memória de todos: cada membro do blog faz a sua lista com os melhores do ano na música, que consiste em: Top com os 5 melhores álbuns do ano, o momento musical favorito, música favorita e o melhor clipe do ano.
 E para enfatizar, existe apenas uma regra para as escolhas: Nenhuma dessas categorias pode conter trabalhos do Hollywood Undead ou do Deuce!

 Esse ano eu, Romulo, começo! E diferente dos anos anteriores, minha lista não possui (tanta) brutalidade assim! Acredito 2016 tenha sido um dos mais aleatórios, não só na minha parte musical, mas em todos os sentidos, e isso refletiu em muito nas minhas escolhas, que foram mais por feeling do momento do que por qualquer outro critério. 

 Em uma análise bem por cima, esse ano eu segui sendo bem seletivo nas minhas escolhas do que ouvir, ao mesmo tempo que fui atrás de coisas que nunca pensei que ouviria (como indie, sim). Mas de lançamentos, eu meio que segui o padrão de sempre, um rock bem triste (mas não tão gritado como sempre). Sem mais delongas, vamos lá:



 Uma banda que eu conheci este ano e que não estava até agora pouco na lista, pra quem não conhece Trophy Eyes é uma banda australiana que depois de um primeiro álbum que alterna entre o Melodic Hardcore e o Punk, lançou este segundo trabalho com uma nova identidade e ao mesmo tempo mantendo a sequência de evolução que toda banda precisa ter!
 Esse álbum mergulha em tantos estilos que é até difícil classificar ele, o que é muito bom em uma cena onde o genérico está tão em alta. Além de tudo isso, suas letras me cativaram de uma forma única (e que expressaram muitas coisas do meu ano), e tem essa música em especial que é candidata entre as melhores da vida:




 Mais uma banda linda que eu conheci neste 2016 louco, Boston Manor é uma puta banda de pop punk com influências de emo (sim, genérico, mas com qualidade superior as demais), que após lançar ano passado um baita EP chamado Saudade (:D), esse ano eles seguem refinando sua música com nomes lindos (CU, Fossa...). Imagino que deva ser difícil para uma banda lançar um álbum de estreia, pois pode ser histórico - ou pode ser um completo fiasco - mas acredito que para eles a primeira opção é mais do que certeira, porque lançar um primeiro álbum com esta qualidade não é para qualquer um. Como disse, não é um som revolucionário, mas tem uma qualidade que futuramente deixará a banda a frente das demais!




 Chefe é chefe né pai? Quando uma banda lança uma obra prima como o Touché Amoré lançou o Is Survived By (2013), ela tem duas opções: Ou segue a fórmula, ou arrisca. A banda pegou um pouquinho das duas coisas e lançou um álbum realmente lindo.
 Num contexto geral, esse álbum é bem pesado emocionalmente, desde as letras confissionais, atormentadas e angustiantes (isso também se deve ao fato que a mãe do vocalista, e de extrema importância a banda, faleceu de cancêr em 2014), ao vocal que entrega todo essa emoção nas músicas, além de ousar no Post-Rock e do Screamo (não, não é esse screamo que vocês estão pensando). 




 O amor que eu possuo por este álbum e o 1º da lista são basicamente iguais, foi bem difícil escolher quem ficava em primeiro e em segundo. Mas vamos ao que interessa.
 Depois de um término de 1 ano. Esta linda banda voltou em 2014 com um pequenino EP, já dando esperanças para um álbum completo, e depois de uma pequena espera, ela entregou o trabalho que fez parte do meu ano inteiro, nos piores e melhores momentos, nas piores e melhores lembranças. 
 Basement não é apenas um dos carros-chefes desta linda nova cena do real emo com influência forte dos anos 90, mas também é uma das bandas que mais subiram no meu conceito nos últimos tempos, a ponto de estar no top 5 atual de bandas favoritas! Espero de coração um show deles aqui no Brasil ano que vem, para chorar ao som dessa música:


A Reintroduction: The Essence of All That Surrounds Me


 Lembra em 2006, quando você tinha aquele cabelo emo zuado e usava aquele all star velho? Lembra aquelas bandas que você ouvia? The Used, From First To Last, Underoath? Se sim, é quase essencial você ouvir esse álbum.
 Como eu disse anteriormente, foi difícil escolher entre o 1º e o 2º lugar, porém este álbum ganhou não só porque eu amei ele desde o anúncio, mas também porque é digno de respeito quando uma banda que já era bem estabelecida em uma cena resolve mudar tanto e mesmo assim não perde sua identidade. Capsize abandonou por momento o Melodic Hardcore e apostou no Post-Hardcore lá do início dos anos 2000 que eu tanto amo. Ela já havia dado indícios dessa mudança ano passado, quando lançou sua primeira música com clean vocals, e com tudo isso ainda manteve o feeling que fez do álbum anterior estar no meu top 5 em 2014. Enfim, ouçam que vale mais:


Menções Honrosas:
Balance And Composure - Light We Made

Momento Musical: At The Drive-In is back!

 Os pais do Post-Hardcore de raíz estão de volta! Depois de 15 anos sem lançar nenhum material novo, um excelente The Mars Volta neste período, e uns show aleatórios entre 2009-2012, a banda finalmente lançou este mês uma música nova, mostrando a todos que eles estão mais vivos do que nunca! Em um ano onde American Football lançou um álbum ok, e Saosin lançou um álbum com a volta do Anthony Green, a volta desses caras com um som de qualidade só dá mais esperança para um 2017 ainda melhor!


Melhor Música: Hundredth - Dead Weight


 É claro que esses caras não podem ficar de fora né? A música que eu mais ouvi em 2016 mostra uma diferença notável do último álbum deles (Free), pois além de contar com a volta do guitarrista/clean vocal/membro fundador Alex Blackwell, também mostra o rumo novo que a banda pretende seguir em 2017. Se a linha for a mesma, não há duvidas que eles estarão aqui ano que vem!

Melhor Clipe: The Story So Far - Heavy Gloom


Então é isso galera! Amanhã tem o Guto com a lista mais pop-punk da atualidade, e até a próxima!

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